O ser humano tem dois olhos e para ver adequadamente, tem que usar os dois olhos em conjunto de uma forma muito precisa e coordenada.
Sempre que olhamos para algo, temos de apontar com precisão os dois olhos diretamente para o objeto em questão. Cada olho envia uma imagem para a parte do cérebro que está envolvida no processo visual. Esta parte do cérebro, chamada córtex visual, tenta então combinar estas duas imagens para fazer uma imagem "fundida". Se estas imagens são idênticas, o resultado é normal, a visão é clara e simples, com total perceção de profundidade. Se, no entanto, os dois olhos não estão perfeitamente coordenados, o córtex visual vai receber duas imagens diferentes. Isto pode resultar numa visão dupla ou desconforto visual.
Como se pode imaginar, visão dupla e desconforto não são fáceis de tolerar para uma criança ou um adulto, tornando muito difícil o desempenho na escola, a prática desportiva, a performance laboral ou a visualização de filmes a 3 dimensões.
A gama de Distúrbios da Visão Binocular estende-se desde o Estrabismo constante, em que não está presente qualquer tipo de visão binocular, até às Disfunções Binoculares Não Estrábicas, como por exemplo a Insuficiência de Convergência ou as Disfunções Acomodativas.
Isto deve-se fundamentalmente ao facto da maioria dos especialistas de visão não incorporarem na rotina diária dos seus exames, os procedimentos necessários à sua deteção.
A Terapia Visual é dirigida com vários objetivos terapêuticos: